terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ANABELA PROCURA E ACHA MAIS DO QUE PROCURA

Anabela procura e acha mais do que procura

Quer conhecer Anabela? Essa menina é de se encantar com sua ternura e graça.
A história dela é contada com repentes muito originais e é cheia de enigmas e charadas, que são feitos a todo tempo para Anabela desvendar.
Ela sai à procura de sua boneca. Um certo alguém rouba a boneca do carinho onde estava dormindo, perto da casa de Anabela.
Essa sai perguntando pra todo mundo se viu a boneca-menina. Duas árvores dão pistas de que alguém a raptara. E a mãe, Anabela, sai pelo mundo afora para encontrá-la.
Pede ajuda ao delegado da cidade, mas ele não ajuda em nada, pois é um homem que gosta mesmo é de contar vantagem em cima dos outros. E ela se desespera.
Mas eis que aparece um anjo da guarda para Anabela, o Homem Alto de Terno. Ele ajudará a procurar e a encontrar a menina.
E nessa viagem vai surgindo um sentimento entre Anabela e o Homem Alto de Terno, mas ela está tão preocupada com a filha que nem liga para ele.
Os dois irão se aventurar por lugares inusitados. Vão parar num deserto no Egito; precisarão falar com a princesa, mas para isso enfrentarão a esfinge, que no final das contas todo mundo vai ver que ela não era tão difícil de ser derrotada.
E nessa confusão toda não é que a princesa se cansa de ter que obedecer a regras e mais regras de etiqueta e, enfim, realiza um sonho muito antigo: pular carnaval.
Mas, antes ela deixa um recadinho para Anabela: a boneca passara por ali e deixara um bilhetinho para a mãe o qual indicava os jardins do palácio. E lá vão os dois atrás da boneca.
Antes de entrar no jardim precisam passar pelo Dono da Porteira, um tipo metido a valentão e grosseiro. Mas com Anabela e o Homem Alto de Terno não tem nada disso não, ambos são bem espertos para saírem dessa.
É claro que para conseguirem tudo isso contaram com a ajuda do Zé das Couves, ninguém o vê, pois ele é o narrador dessa história, mas que ele ajudou um monte ajudou!
Enfim, Anabela encontra sua boneca, depois de muito procurar por ela e achar muita coisa que nem imaginava existir, mas a boneca tem uma surpresa para ela!
Você não quer saber qual é? Pode deixar que eu não vou estragar essa surpresinha, vou deixar você descobrir sozinho(a). É só ler a história da Anabela!!!
Mas uma coisa eu posso garantir: tudo acaba em festa, em uma grande festa!

(Referência do livro: SAVARY, Flávia. Anabela procura e acha mais do que procura. Ilustrações: João Lin. Belo Horizonte: Dimensão, 2007.)

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A VIDA ÍNTIMA DE LAURA E OUTROS CONTOS

A vida íntima de Laura e outros contos

“A vida íntima de Laura” é um presente que a Clarice deixou para nós. É ela própria quem conta a história, e começa descomplicando o termo “vida íntima”, que não é tão difícil de ser entendido quando explicado de forma simples como Clarice faz.
Aliás, a linguagem que ela utiliza é bem simples, parece mesmo é que ela está conversando com quem está lendo, e isso torna a leitura bem agradável.
Mesmo sendo íntima, a vida da galinha Laura é exposta a quem quiser ler esse conto, e Clarice não hesita, conta tudo!
Laura, uma galinha muito simples, porém bem-humorada e vaidosa – pois gosta de estar sempre bem limpinha e arrumada – é muito valorizada por sua dona e por toda a vizinhança, pois é a galinha que mais bota ovos.
Esse talento compensa a falta de inteligência dela. Mas pensando bem ela não é tão burra assim, pois sabe que ser diferente não é defeito e não sente preconceito pela galinha carijó, a única dessa raça em todo o galinheiro. As duas até são amigas. Deve ser porque, como diz a Clarice, sabem que para Deus não existe esse negócio de raça melhor ou pior.
Um dia Laura sente que vai ser mamãe. Corre contar para seu marido, o Luís. Logo que o filho nasce ela começa a cuidar dele, como as mães costumam fazer: dar comida na boca, etc. E ela se sente muito satisfeita com a maternidade.
Mas Laura tinha um medo. Um medo terrível: de morrer. É isso mesmo! Ela morria de medo de morrer. E não é que certa vez inventaram de fazer galinha ao molho pardo e a cozinheira queria logo a Laura para fazer o tal prato!
Porém Dona Luísa, a dona da Laura, não deixou, pois ela era uma galinha estimada. E Laura muito da esperta – ah, está vendo só, ela não tinha tanta burrice assim, não – se suja de lama para não ser reconhecida e não ir para a panela, já que todas as galinhas eram um pouco parecidas.
Acabam escolhendo outra galinha.
Laura era uma galinha comum, mas não para o Xext (lê-se: Equzequte), uma espécie de anjo da guarda, habitante de Júpiter, que certa noite desceu até o galinheiro onde ela dormia para lhe conceder um desejo. Mas Laura só pediu uma coisa: se seu destino fosse o de virar comida, queria ser comida por Pelé.
Mas que pedido esquisito, você não acha?
Será que Xext concedeu a ela esse desejo? Só a Laura mesmo para pedir uma coisa dessas!
Ah... Um segredinho, mas que fique só entre nós: a Laura é bem vivinha ainda!

Essa é uma das histórias que fazem parte do livro “A vida íntima de Laura e outros contos”, e se você gostou dela vai gostar também de “A mulher que matou os peixes” e “Quase de verdade”, é só ir correndo para a biblioteca e se divertir com essas histórias de bichos e mais bichos!!!

(Referência do livro: LISPECTOR, Clarice. A vida íntima de Laura e outros contos. Ilustrações: Flor Opazo. Rio de Janeiro: JPA, 2011.)

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CAFUTE E PENA-DE-PRATA

Cafute e Pena-de-Prata

            Dois pintinhos, muito diferentes em sua vida social, porém iguais nos seus desejos, são os personagens desse livro de Rachel de Queiroz.
            Ambos vivem aflitos por não saberem de seus destinos, o que acontecerá com eles no futuro, já que dependem dos seus donos.
            O maior sonho dos dois: ganhar a liberdade.
            Cafute, o pintinho pobre, vive sonhando com o dia em que sairá livre pelo mundo para descobrir as coisas existentes nele e viver aventuras inesquecíveis. Ele é ousado, destemido.
            Já seu amigo Pena-de-Prata, pinto de rico, é medroso, desconfiado, pois sempre viveu sendo cuidado por seus donos; viveu, literalmente, debaixo das asas dos donos!
            Cafute, muito esperto, numa oportunidade de ouro, vê a chance de mudar de vida, num descuido do tratador, vê que a portinhola do galinheiro está aberta e mais que depressa chama o amigo, Pena-de-Prata, saem, rapidinho, rumo à liberdade.
            As aventuras só estavam começando! Nesse mundo, “vasto mundo”, tiveram que aprender a lutar pela sobrevivência; encontraram muitos personagens diferentes, alguns até ameaçadores; tiveram que procurar por comida, pois não tinham mais a regalia de só esperar.
            O dois amigos se aventuram em um mundo desconhecido, mas com confiança e respeito um pelo outro aprendem várias lições de vida.
            Pena-de-Prata acostumado a ter tudo o que era de bom não consegue ficar muito tempo longe do galinheiro. Cafute, talvez por já ter passado por grandes dificuldades, não sente tanta falta do galinheiro e deslumbra uma vida nunca por ele antes vivida.
            Dois amigos buscando um sentido para suas vidas, saem à procura do que querem, mas é no mundo, lá fora do galinheiro, que descobrem o que realmente querem.
            Será que algum deles voltou para o galinheiro? Será que algum deles não aguentou a vida longe daquilo que estava acostumado? E todas as aspirações que tinham? O que terá acontecido com nossos personagens?
            Vamos ler essa história de amizade e confiança para saber o que falou mais alto: a liberdade ou a comodidade!!!


(Referência do livro: QUEIROZ, Rachel de. Cafute e Pena-de-Prata. Ilustrações de Maria Eugênia. São Paulo: Editora Saraiva, 2004.)

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sábado, 9 de junho de 2012

ELES QUE NÃO SE AMAVAM

Eles que não se amavam

O título já nos dá uma pista de como essa história terminará. Mas antes de saber o final precisamos pensar sobre tudo o que aconteceu com nossas personagens, duas crianças, que se odeiam.
Alberto e Bernardo não se suportam, quem gosta de um não pode nem pensar em gostar do outro. Esse sentimento acaba tomando conta não só de ambos, mas como de sua família toda, e aqui fico imaginando a intolerância transmitida de pais para filhos, pois esses dois meninos não nasceram um odiando o outro, mas foram aprendendo a cultivar esse sentimento! E quem terá sido que os ensinou?
Muito mais fácil era ter ensinado a amar, não era?! As crianças reproduzem aquilo que vivenciam, logo se vivenciam amor, só poderão amar!
Mas com o Alberto e o Bernardo foi diferente. Agora retifico o que escrevi logo ali, no segundo parágrafo: talvez tenha sido o ódio dos adultos que tenha contaminado o coração desses meninos.
Esse rancor, raiva, ódio gratuitos vão tomando conta, aos poucos, dos vizinhos, amigos, e mais tarde, quando Alberto e Bernardo se tornam adultos, de todo o mundo, que se divide em dois. E não é muito difícil de imaginar o que aconteceu: era inevitável a guerra. Pois ambos estavam tão cegos por esses sentimentos terríveis que não conseguiram enxergar a tempo outra solução de resolver suas diferenças.
Porém em algum momento de suas vidas, quando já velhos, cansados de tanto ódio, percebem o quão malvados e intolerantes foram um para com outro, e para com todos os outros, e acabam decidindo por tentar encontrar um meio de fazerem as pazes, de se respeitarem em suas diferenças, de conviverem apesar das diferenças!
Esses dois meninos, tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, nos ensinam que na luta pelo poder não há vencedores, só há tristeza e dor; e percebem o tanto que perderam por passarem a maior parte da vida lutando por algo que não os acrescentara nada. Mas ao final, juntos e devagarzinho, eles encontram o caminho para a felicidade e paz!
Alberto e Bernardo nos mostram que nem tudo está perdido, o mundo pode ser melhor, se tivermos paciência e vermos que o mundo não teria graça se tudo fosse igual! Você não concorda?!!


P.S.: Não poderia deixar de comentar sobre as ilustrações, simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-S. Primeiro li o livro pelos desenhos! Quem observa as ilustrações não consegue não ler essa história!


Referência do livro: SISTO, Celso. Eles que não se amavam. Ilustrações de André Neves. 2 ed. Rio de Janeiro: Edigraf, 2009.


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

OLIVER TWIST

Oliver Twist

            Como descrever Oliver? Talvez essa pergunta não seja tão fácil de responder. Cada leitor que aprecia a leitura de Oliver Twist o vê de maneira particular.
            Dickens teve muita coragem e sensibilidade para escrever a história de Oliver. O menino, órfão, desde o nascimento nunca recebera carinho de qualquer pessoa e, até certa altura da vida, as que se aproximavam dele tinham más intenções. Mesmo assim não era uma criança revoltada, agressiva, pelo contrário, se manteve firme em relação às suas atitudes.
            Oliver passou por muitas dificuldades, que não eram poucas, aliás, eram imensuráveis – como ele, fraco e ingênuo, poderia fugir de uma gangue de infratores que o queriam para transformá-lo em um marginal?
            O menino foi forte, talvez tenha sido por ser ingênuo ou por ter a bondade dentro de si, mas que criança nasce má? Que criança nasce com maldade no coração? Nenhuma. A verdade é que, muitas vezes, na maioria das vezes, são as pessoas que as corrompem.
            Porém, o nosso personagem foi muito resistente e não deixou o mundo e, principalmente, pessoas que lhe queriam mal, desvirtuarem sua boa índole.
            Nessa história, Dickens retrata o drama de crianças, no século XIX, que viviam em orfanatos, ou então como eram conhecidos na Inglaterra, Casa dos Pobres.
            Com a história de Oliver percebemos que as pessoas maldosas nem sempre vencem, e aquelas que tomam decisões de acordo com sua consciência fazem o melhor que podem, como ele próprio fez, sempre tendo atitudes de acordo com aquilo que acreditava.
            Essa é a história de Oliver Twist, um menino que não conheceu pai nem mãe, não soube o que era viver em família quando criança, mas que nunca perdeu a esperança de que um dia sua vida mudaria, como de fato aconteceu; e nunca perdeu a fé nas pessoas, acreditando assim que eram  bondosas, ou deveriam ser.
            Para quem gosta de filmes, Oliver Twist foi adaptado para o cinema em 2004, com o mesmo nome, pelo diretor Roman Polanski. Fica a dica, porém leia o livro primeiramente para, então, assistir ao filme.

DICKENS, Charles. Oliver Twist. (adaptação de Rodrigo Espinosa Cabral) 2ª ed. São Paulo: Rideel, 2004. (Coleção Aventuras Grandiosas)

domingo, 8 de abril de 2012

A MEGERA DOMADA

A megera domada


          Muitas versões já foram feitas dessa história, entre elas: a primeira versão para o cinema, de 1967, tendo o mesmo título do livro; A noviça rebelde – musical da Broadway; Dez coisas que odeio em você – comédia voltada para o público jovem, produzida em 2000; O cravo e a rosa – novela exibida pela Rede Globo.
          Caros leitores, nesse momento vocês já devem estar familiarizados com a história.
          Porém, agora é a vez de a narrativa ser reescrita e recontada pela visão literária de Marco Haurélio, poeta popular nascido na Bahia, que faz uma divertida e bem-humorada versão do texto de Willian Shakespeare.
          Essa versão em cordel, prima pela linguagem mais popular, é contada, como diria Manuel Bandeira através da “língua errada do povo / língua certa do povo / [através do] (...) português [gostoso] do Brasil”. Logo, como a linguagem utilizada é mais ágil, dá fluência à história, quanto mais lemos mais queremos ler.
          Em 158 estrofes é contada a história de duas irmãs: Catarina – a megera – geniosa e orgulhosa, e Bianca – doce e amável.
          A trama gira em torno da tentativa de Petruquio em conquistar o coração de Catarina e mudar seu jeito de ser; e o desejo de Bianca em se casar com Lucêncio, porém impedida pela teimosia e demora de sua irmã em aceitar o pedido de Petruquio.
          O pai das duas meninas, o fidalgo Batista Minola, recusa-se a deixar Bianca, a caçula, a casar-se antes de Catarina, a megera. Fato que entristece Bianca e retarda cada vez mais o sonho dela em realizar seu casamento, pois a irmã, um “osso duro de roer”, nega-se a casar-se com qualquer pretendente, para isso espanta-os todos com seu jeito teimoso e turrão.
          Porém, não contava ela que encontraria um pretendente à sua altura, pois tão caprichoso e temperamental quanto ela, era o interesseiro Petruquio. Este, disposto a todo custo a domar Catarina, arma todas as peraltices possíveis para “amansá-la”.
          A história é instigante: será que Petruquio, o pretendente mais corajoso e persistente de Catarina, conseguirá “domá-la” e conquistá-la? E Bianca, terá um final feliz com seu tão amado e desejado amor? E quanto às relações expostas na trama: será que o interesse prevalecerá ou os sentimentos das personagens serão mudados na medida em que irão se conhecendo melhor?
          Para ter as respostas dessas e de outras questões só lendo o livro, maravilhoso, do Haurélio.

Referência do livro: HAURÉLIO, Marco. (adaptado de Willian Shakespeare) A megera domada. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. (Coleção: Clássicos em cordel)

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domingo, 4 de março de 2012

CHAPEUZINHO ADORMECIDA NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Chapeuzinho adormecida no País das Maravilhas

Você deve estar se perguntando: “Mas que confusão é essa? Parece que alguém se enganou com o nome do livro!” Não precisa se espantar! No mundo mágico da literatura há espaço para todo tipo de imaginação. É o caso desse surpreendente livro.
Desta vez quem conta, ou melhor, tenta contar-nos uma história é um pai, muito atrapalhado, e por isso engraçado.
Quando é pedido, pela filha, para contar-lhe uma história na hora de dormir, ele acaba se atrapalhando todo e misturando várias personagens e vários contos de fada. Afinal, ele é o pai, e por muitos, muitos, muitos anos a tarefa – por sinal prazerosa –  de contar histórias para os filhos era da mamãe. Mas esse tempo já passou – não passou, papais de plantão??? E você vai se surpreender com o jogo de cintura desse pai tão dedicado, que fará de tudo para não decepcionar a sua filha.
Nesse conto até cabe um ditado “quem conta um conto aumenta um ponto”, nesse caso não só um ponto como vírgulas, parágrafos, capítulos e tudo mais a que se tem direito quando se conta uma história.
Esse pai, que parece estar com uma preguiça danada, logo, logo se vê mais empenhado para contar a história do que a filha para ouvir, pois ela queria “Chapeuzinho Vermelho”, mas seu pai desastralhado – mistura de desastrado com atrapalhado – começa a inventar uma história muito maluca.
 Por causa de não se lembrar, de modo algum, de nenhum conto por completo, o pai faz uso de diversos personagens como uma menina de capa vermelha, um coelho atrasado, um príncipe sapo, uma fada madrinha muito descolada (que tem um percing no nariz), uma bruxa mãe e outra filha e vários outros, inclusive, ele mesmo e a sua própria filha. Além disso, mistura cenas e acontecimentos, aguçando cada vez mais a curiosidade da filha, e a nossa também, para saber o final dessa história que vai se tecendo graças ao esquecimento de um pai engraçativo – mistura de engraçado com criativo.
Falando em criativo, devemos elogiar muito a criatividade daquele que inventou todo esse enredo, o escritor Flavio de Souza, que além de imaginar uma nova releitura dos contos de fada, utiliza uma linguagem nova para chamar a atenção às qualidades dos personagens, e nomear tudo aquilo (todas as ações) que ainda não tinha nome como por exemplo, correndando e resmuncitando.
Ficou curioso para saber o que essas palavras significam? Então é só ler o livro do Flavio. Para os papais e mamães antenados, vão ter mais uma história para o seu repertório. Para as crianças, além de aprenderem a brincar com as palavras, conhecerão uma história pra lá de maravinédita – mistura de maravilhosa com inédita!!!

Referência: SOUZA, Flavio de. Chapeuzinho adormecida no País das Maravilhas. Ilustrações de: Ana Raquel. São Paulo: FTD, 2005. (Coleção isto e aquilo)

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