A megera domada
Muitas versões já foram feitas dessa história, entre elas: a primeira versão para o cinema, de 1967, tendo o mesmo título do livro; A noviça rebelde – musical da Broadway; Dez coisas que odeio em você – comédia voltada para o público jovem, produzida em 2000; O cravo e a rosa – novela exibida pela Rede Globo.
Caros leitores, nesse momento vocês já devem estar familiarizados com a história.
Porém, agora é a vez de a narrativa ser reescrita e recontada pela visão literária de Marco Haurélio, poeta popular nascido na Bahia, que faz uma divertida e bem-humorada versão do texto de Willian Shakespeare.
Essa versão em cordel, prima pela linguagem mais popular, é contada, como diria Manuel Bandeira através da “língua errada do povo / língua certa do povo / [através do] (...) português [gostoso] do Brasil”. Logo, como a linguagem utilizada é mais ágil, dá fluência à história, quanto mais lemos mais queremos ler.
Em 158 estrofes é contada a história de duas irmãs: Catarina – a megera – geniosa e orgulhosa, e Bianca – doce e amável.
A trama gira em torno da tentativa de Petruquio em conquistar o coração de Catarina e mudar seu jeito de ser; e o desejo de Bianca em se casar com Lucêncio, porém impedida pela teimosia e demora de sua irmã em aceitar o pedido de Petruquio.
O pai das duas meninas, o fidalgo Batista Minola, recusa-se a deixar Bianca, a caçula, a casar-se antes de Catarina, a megera. Fato que entristece Bianca e retarda cada vez mais o sonho dela em realizar seu casamento, pois a irmã, um “osso duro de roer”, nega-se a casar-se com qualquer pretendente, para isso espanta-os todos com seu jeito teimoso e turrão.
Porém, não contava ela que encontraria um pretendente à sua altura, pois tão caprichoso e temperamental quanto ela, era o interesseiro Petruquio. Este, disposto a todo custo a domar Catarina, arma todas as peraltices possíveis para “amansá-la”.
A história é instigante: será que Petruquio, o pretendente mais corajoso e persistente de Catarina, conseguirá “domá-la” e conquistá-la? E Bianca, terá um final feliz com seu tão amado e desejado amor? E quanto às relações expostas na trama: será que o interesse prevalecerá ou os sentimentos das personagens serão mudados na medida em que irão se conhecendo melhor?
Para ter as respostas dessas e de outras questões só lendo o livro, maravilhoso, do Haurélio.
Referência do livro: HAURÉLIO, Marco. (adaptado de Willian Shakespeare) A megera domada. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. (Coleção: Clássicos em cordel)
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